segunda-feira, março 21, 2005

APLAUSOS A JOSÉ NUNO MARTINS

Ouvi ontem, domingo, JNM na RDP. Já tinha ouvido outras vezes. Gostei. Sobretudo da reflexão que fez sobre as canções de que nos apropriamos, que fazemos nossas, que, por vezes, até trauteamos. Como será, interrogava-se, para que o nosso cérebro arranje mais um espaço para colocar uma canção inesquecível? JNM não evocou o corpo como fonte dessa descoberta das canções. Mas por vezes é o nosso corpo, também, que as “agarra”: lembro canções da adolescência, dos bailes com as canções de Elvis Presley, Paul Anka ou NAt King Cole. Outras vezes serão mesmo os ambientes, locais, situações, experiências estéticas que vivemos: a musicalidade de uma canção torna-se uma parte de nós mesmos para todo o sempre. Também assim nos apropriamos