segunda-feira, fevereiro 28, 2005

APLAUSOS A Saldanha Sanches

Pela entrevista de hoje, no DN. Deixa territórios a outros, sugere que se corte a direito em terrenos onde se caminha em zig zag, mostra que há decisões, que mesmo que protestadas, valem a pena a frontalidade. E interroga sobre questões fundamentais.

APLAUSOS A JOSÉ MOURINHO

Duas vezes futebol e seguidas. Mas não posso deixar de assinalar a primeira vitória de Mourinho em Inglaterra, na Taça. E nas declarações que fez à Antena 1 mostrou que não hesita em pôr os pontos nos is mesmo sabendo que pode vir a sofrer as consequências, quando estiver na mó de baixo.

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

APLAUSOS Ao Sporting

Ao Sporting de ontem, na Taça UEFA. Não só ganhou ao Feynoord como jogou bem. Um regalo de ver.

APLAUSOS Aos 50 anos do Centro Hellen Keller

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

APLAUSOS A Jean Noel Jeanneney (França)

Ao director da Biblioteca Nacional de França, Jean Noel Jeanneney pela decisão de colocar os arquivos da imprensa francesa desde o século XIX até 1944. Em Portugal haverá quem olhe devidamente para estes importantes aspecto da memória?

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

APLAUSOS AO FANTASPORTO

Ao Fantasporto, já na 25ª edição e incluído na lista dos “Leading Film Festivals” da revista Variety, segundo o Público.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

APLAUSOS À CML

Segundo o Público, a CML inicia hoje a plantação de 59 plátanos e lodãos na Avenida da Liberdade, sendo que 38 serão em substituição de outras árvores consideradas sem possibilidade de recuperação. Uma iniciativa que o responsável do pelouro do Ambiente e Espaços Verdes , António Prôa, integra num conjunto mais vasto de 1248 árvores a plantar na via pública e de 452 em zonas ajardinadas.
Aumentar o número de árvores é uma boa coisa para a cidade e para quem nela passeia.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

APLAUSOS A JOSÉ SÓCRATES e ao PS

Pela maioria absoluta alcançada, com votos que esta permita partir para a resolução de problemas estruturais e seja fonte de mais progresso, mais qualidade, inovação e crie condições para que os portugueses vivam melhor, de forma consciente e responsável.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

APLAUSOS À CML

No Público de ontem (Local Lisboa) a notícia de a Câmara Municipal de Lisboa ter aprovado a construção da Casa de Cultura Cigana, na Ameixeoeira. Diz a noícia que haverá "uma biblioteca com documentação sobre a cultura cigana e um espaço destinado a eventos e actividades, nomeadamente para casamentos ciganos". Acho que a construção de equipamentos que ajudam a dar memória, coesão social e partlhas são imprescindíveis. Na notícia diz-se que ha 50 mil ciganos em Portugal.

Dá-se também conta de uma nova urbanização que vai nascer em Entrecampos, onde nascerá além de um empreendimento imobiliário com apartamentos para jovens universitários e mesmo recém-licenciados, o Lisboa Arte Forum, um novo espaço de exposições.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Ao É a Cultura, Estúpido

Já fui a várias sessões e tenho achado muito interessantes os debates É a Cultura, Estúpido que se realizam uma vez por mês, no Jardim de Inverno do Teatro S. Luís. Trata-se de uma fórmula simples que foi posta em funcionamento por Nuno Artur Silva, das Produçoes Fictícias e por Jorge Salavisa, director do Teatro S. Luís. Um grupo de entrevistadores (Anabela Mota Ribeiro, Pedro Mexia, Pedro Lomba, Daniel Oliveira, João Miguel Tavares, José Mário Silva e Ricardo Araújo Pereira)entrevistam um convidado, ontem José Gil, e, simultaneamente falam dos livros que andam a ler e dos que...não andam a ler. A sessão termina com um apontamento final de humor a cargo de Ricardo Araújo Pereira. Ontem não houve livros e senti a falta, embora tenha sido muito interessante o que saiu da entrevista ao Prof José Gil.

O debate é interessante desde logo pois a sala está sempre cheia. E quem organiza debates no espaço público sabe como é difícil encher salas como a do Jardim de Inverno. Se a sala enche é porque os debates se sintonizam com os tempos. E o humor, embora essencial, não explica tudo. Tem que haver uma sintonia entre o que se passa e as preocupações de algumas pessoas que regularmente a eles se deslocam.
É interessante porque há um público jovem que é maioritário. Ou seja, esse discurso de que os jovens estão afastados da cultura, não me parece adequado. Ha uns que estão, outras não, embora a concepção de cultura possa também explicar certas fruiçoes e certas ausências. Uns gostam de jaz, outras de cinema, outras de debates, outras de livros. É cultura, estúpido...

É interessante pelos livros, embora por vezes seja demasiada longa esta análise. Mas sempre pertinente e viva.

É interessante pelas personalidades convidadas que se ficam a conhecer de forma mais próxima.

É interessante pois estes debates representam o alargamento do espaço público que José Gil diz quase inexistente e ocupado pelos media. Nas suas declarações ontem, no entanto, ficamos a saber que falar é desejo, e também é criar conexões com outros, conexões que serão eventualmente expandidas. Acho demasiado redutor dizer que o espaço público não existe. Diria que existe demasiado ocupado pelos media, isso parece inquestionável. Mas não sei se, como observou Pedro Mexia, isso não representa uma característica geral das sociedades modernas, em vez de ser uma especificidade portuguesa. É verdade que existem insuficiências especiais, que se explicam em parte pelos efeitos a longo prazo da ditadura como explica José Gil. É verdade que muitos de nós viveram e interiorizaram os medos e foram "infantilizados" pelos silêncios da diatadura. Mas também é verdade que muitos de nós resistimos com acções e pensamentos
a esse ar abafado, claustrofóbico que se vivia antes do 25 de Abril. E tiramos o medo de dentro.

No debate de ontem, José Gil, alguém observou foi mais optimista do que no livro. Acho que também é (foi) um mérito do É a Cultura, Estúpido!

A JOSE GIL

Já data de Janeiro a distinção, mas dado que ontem José Gil foi o entrevistado no É cultura estúpido, e dado que este blog só "nasceu" também ontem aqui deixo a referência ao autor de Portugal, Hoje: O Medo de Existir. Um dos 25 grandes pensadores escolhido pelo Nouvel Observateur.

"Cultura: José Gil eleito pelo Nouvel Observateur um dos grandes pensadores mundiais

Lisboa, 11 Jan (Lusa) - O filósofo português José Gil foi considerado pela revista francesa Le Nouvel Observateur como um dos 25 grandes pensadores de todo o mundo, ao lado de nomes como Amartya Sen, Peter Sloterdijk, Toni Negri e Simon Blackburn.

A edição especial do Nouvel Observateur, que assim assinalou o seu quadragésimo aniversário, pretendeu fazer um levantamento daqueles que, na sua opinião, representam a consciência do tempo actual e são percursores do futuro.

Segundo o Nouvel Observateur, a ilusão de uma comunicação global está a mascarar o facto de a barreira linguística dificultar o acesso da esmagadora maioria dos cidadãos ao que se faz no mundo na área da filosofia, antropologia e disciplinas similares.

O pensador José Gil surge na lista acompanhado do brasileiro Cândido Mendes, do espanhol Daniel Innerarity, dos italianos Toni Negri e Giorgio Agamben, dos alemães Peter Sloterdijk e Axel Honneth, do norueguês Jon Elster, do finlandês Jaakko Hintikka, do esloveno Slavoj Zizek e do russo Vladimir Kantor.

O irlandês Philip Pettit, o britânico Simon Blackburn, o indo- britânico Amartya Sen, o indiano Sudhir Kakar, o ganês Kwame Appiah e o senegalês Souleymane Diagne foram outros dos escolhidos.

Foram ainda seleccionados Marrha Nussbaum, Stanley Cavell, Richard Rorty, Ian Hacking e Michael Walzer (dos Estados Unidos), Charles Taylor (do Canadá), o argentino-mexicano Néstor García Canclini e Carlos Maria Villas, também latino-americano.

O português José Gil, que tem livros publicadas no Brasil e está traduzido nos EUA, França e Itália, é autor de obras como "Fernando Pessoa ou a Metafísica das Sensações" (1987), "Salazar: A Retórica da Invisibilidade" (1995) e "Movimento Total - O Corpo e a Dança" (2001).

Assinou também volumes como "A Profundidade e a Superfície - Ensaio sobre `O Principezinho' de Saint-Exupéry" (2003), "Portugal, Hoje - O Medo de Existir" (2004) e lançará em Março um novo título pela Relógio D'Água."

HSF.

(retirado do site do Instituto Português do livro que, por sua vez, cita um despacho da Lusa)

AO JORNAL DE LETRAS

Pelo nº 897 que tem excelentes contribuições sobre a leitura, Chico Buarque ou mesmo o ensino da Matemática analisado por um homem da Literatura, Eugénio Lisboa. Portugal não é um deserto cultural. E se fosse, o Jornal de Letras seria um belo oásis. Mas não é...
Aplausos também ao seu director, José Carlos de Vasconcelos, também ele um homem de cultura.

À PERCENTAGEM DA RECEITA FISCAL NO PIB

Julgava que Portugal era um país quase do Terceiro Mundo na cobrança das receitas fiscais. Afinal, numa peça de João Ramos de Almeida, no Público de hoje, mostra-se que a percentagem de receita fiscal no Produto Interno Bruto é de 34,9%. Menos que a média (36,3 é a média da OCDE) é verdade, mas à frente de

Canadá 33,9%
Suíça 31,1%
Irlanda 30,3%
EUA 28,4%
Japão 26,4%

Ou seja, respiro melhor ao saber que os esforços que se estão a fazer já partem de uma base "civilizada"...

A JOSÉ MOURINHO

Há a condecoração do Governo, sempre importante, mesmo em tempo de eleições. Mas o galardão de MELHOR TREINADOR DO MUNDO de 2004 foi atribuído a José Mourinho pela Federação de História e Estatística do Futebol (Público, Desporto, 15 de Fevereiro). Gente que deve ter especialistas em contas e no passado. Não julgo que Mourinho tenha aprendido tudo no estrangeiro. E parte de 2004 até o passou em Portugal. O mundo também é palco para os portugueses. Vê-se...

A ANDRÉ COSTA

Segundo o Público de hoje, na secção Cultura, André Costa, um estudante da Amadora, venceu o 3º Concurso MUNDIAL Peugeot.
O prémio foi atribuído por escolha entre 3800 trabalhos e vai dar origem a um "concept car" de dois lugares em que jantes gigantes recebem as portas, ao que percebi. Ou o andré é um génio ou as escolas sempre ensinam alguma coisa. Talvez as duas afirmações sejam verdadeiras.

À WOK

O Observatório da Ciência e do Ensino Superior (OCES) informou, por email que, "desde Dezembro de 2001, a utilização da plataforma Web of Knowledge (WoK) pela comunidade académica e científica portuguesa manter uma tendência acentuada de crescimento tendo atingido em 2004 perto de 800.000 pesquisas.

(..)O OCES está disponível para qualquer esclarecimento relativo a modos de acesso e conteúdos através do seu site http://www.oces.mcies.pt/ "